Eletromobilidade deve aumentar demanda por energia elétrica no Brasil

setembro de 2022

A mobilidade por meio de veículos exclusivamente elétrico ainda é pequena no Brasil, mas já existem diversas empresas de olho no crescimento no setor e nos efeitos que a participação desses veículos pode causa.

O principal efeito negativo que os carros elétricos trazem é o aumento na demanda de energia, e consequentemente, um encarecimento no custo.

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, 59,13% da energia elétrica do país é de origem hídrica, com 12,08% sendo gerados em parques eólicos, e 3,33% de aproveitamento de energia solar com painéis fotovoltaicos.

Uma avaliação feita pelo Grupo Safira aponta que, caso as previsões acertem e o Brasil tenha 10% de sua frota automotiva composta por veículos elétricos até 2030, esses veículos causarão um aumento 9,4 GWh na demanda energética do país.

A rede energética do Brasil cresceu 2% de 2021 para 2022, e deve crescer 12,4% até 2026, e mesmo assim, a Safira Energia considera que a quantidade energética disponível será insuficiente.

“Visando sustentabilidade, é apropriado carregar os carros elétricos com energia limpa, o que é o caso da energia solar, com usinas plugadas na rede, ou pelo modelo off grid, sem interação com a rede elétrica”, explica Raphael Vasques, coordenador de Gestão e Inteligência de Mercado do Grupo Safira.

No caso dos carregadores off-grid, eles são abastecidos apenas pela energia solar gerada pelas placas, enquanto no caso das conectadas na rede, nem sempre a energia dos painéis será utilizada, já que ela retorna para a rede elétrica local.

No Brasil já existem projetos para reutilizar baterias de carros elétricos para armazenar energia solar, e oferecer energia completamente limpa por 24h para os veículos eletrificados.

O projeto está em fase de testes na fábrica da BMW em Araquari (SC) e dá uma segunda vida para as baterias do BMW i3. Na Inglaterra, a Kia iniciou um projeto semelhante, mas em parceria com a empresa alemã DB.

Os consumidores comerciais e industriais que estão no Ambiente de Contratação Livre (ACL) possuem uma tarifa de energia 30% menor se comparado aos consumidores atendidos pelo Ambiente de Contratação Regulada.

No caso dos ACL que fornecem energia para eletropostos, como por exemplo, carregadores instalados em Shopping Centers, essa energia será mais em conta.

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